9 de agosto de 2011

Crises do mundo adulto

Cotidiano. Quantos cotidianos existiram ao longo da história? Qual cotidiano combina com você? E qual cotidiano você gostaria de ter?

De forma indubitável, cada um de nós queremos um cotidiano, uma rotina, um dia-a-dia, tranquilos, sem preocupações.

Queria eu poder acordar ao meio-dia, queria eu poder fazer coisas de um moleque de 18 anos, a hora que eu quisesse, sem algo que poderia me prender e me encher de responsabilidades. Não estou dizendo que eu desejo ser um vagabundo, só queria um pouco mais do tempo que eu tinha de volta.

Infelizmente, por mais que hoje seja em menor grau, mas ainda existe, a maioria dos jovens, muitas das vezes crianças, não podem se dar ao luxo de não trabalhar.

Talvez seja apenas uma crise de choque, este por estar entrando no mundo adulto, o qual não te perdoa se você fizer corpo mole. Ele te esmaga, pense em parar para você ver. O mundo é cruel. Ele te deixa para trás.

Queria eu continuar criança para o resto da vida. Queria eu ter tempo para ela. Queria eu poder assistir ao "Globo Esporte". Queria eu assistir "Caverna do Dragão".

A vida do jovem brasileiro hoje é trabalhar e estudar, seja estudando no ensino médio, fundamental ou fazendo faculdade. Estes "senhores", que trabalham e estudam, e, ainda assim, conseguem o que almejam, deveriam ganhar uma estátua em suas cidades. Não é fácil conseguir.

De qualquer maneira, não é fácil para ninguém. A não ser para os privilegiados que já nascem com milhões, bilhões no bolso. Vide filho de Eike Batista. Batalhar, conseguir, fazer por onde para ter milhões, bilhões no bolso, poucos conseguem, admiro até, e sortudo são os filhos desses poucos que conseguem. Porém, conseguir da maneira mais denotativa possível, ou seja, da maneira clara, da maneira correta.

Não sou o primeiro que trabalha e estuda ao mesmo tempo. E nem serei o último. Entretanto, se muitos conseguiram, por que logo nós, que estamos batalhando agora, não iremos conseguir?

Vamos mostrar ao mundo quem somos. Vamos seguir em frente, de cabeça em pé, titubeando às vezes, mas sem deixar a peteca cair. Somos o futuro dessa nação e para os nacionalistas, tem até um incentivo, não decepcione sua nação agora, ela precisará de você. Aos não-nacionalistas, basta o orgulho de se tornar um vencedor.

Agora é a nossa vez e ninguém passará a minha frente...