26 de junho de 2011

Mais um fim de noite.

Fim de mais um dia. Todos se preparam para dormir. Cada um está em seu quarto. A madrugada se aproxima.

Eu também vou me deitar. Como em todos as noites assim que chego à cama, o hábito daqueles trinta minutos de leitura. Estou chegando ao fim de mais um livro de George Orwell.

Passa a meia hora. Guardo o livro na terceira gaveta da cômoda. Apago a luz do abajur. Ajeito-me para dormir. Cubro-me com o edredom que ganhei de minha avó.

O sono, meu companheiro de todas as noites, não vem. Pergunto-me: cadê ele? Não obtenho a resposta. Mexo e me remexo. Continuo sem conseguir dormir.

Penso em ir à cozinha beber água, mas desisto. Alguns minutos se passam até que decido ir à cozinha. Desço os quinze degraus da escada. Sem sono, nem preciso me apoiar no corrimão de alumínio. Passo pelo banheiro, pensei em entrar, porém, desisti. Não sabia o que faria ali. Chego à cozinha, abro a geladeira, avisto o pudim de leite da minha irmã, entretanto, fico mesmo é com água.

Depois de tomar um copo e meio, é hora de volta para a minha cama. Repasso pelo quarto de minha mãe, dorme como uma rainha. Repasso pelo quarto da minha irmã, dorme como uma princesa.

Adentro o meu quarto, reacendo a luz do abajur. Leio mais algumas páginas do livro. Até que sinto que o sono pode ter chegado, guardo o livro da terceira gaveta da cômoda, apago o abajur rapidamente e deito-me coberto pelo edredom que ganhei de minha avó. Em contrapartida, tudo isso foi em vão, o sono está atrasado, ainda.

Matuto as idéias. Penso se isso tem algo a ver com coisas que possam estar acontecendo, não chego a uma conclusão. Ao fim de tudo, tem nada a ver com esta falta de sono.

Olhando para janela de cortinas brancas, vejo e ouço a árvore balançar. A noite nunca esteve tão calma, bastante propícia para uma boa noite de sono. Minutos se arrastam, vejo o brilho do notebook. Pergunto-me: vou ou não vou para a internet? O que fazer lá numa hora dessas da noite?

Decido-me levantar, abro o notebook. Com um mundo vasto em minhas mãos, não sei aonde que vou na página do google.

Até que depois de alguns minutos, começo a dissertar este texto para vocês. Afinal, quem nunca teve insônia em alguma noite dessas?

Uma boa noite a todos. Fui dormir.

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