12 de setembro de 2010

História de Criança

No ano de 2001, no auge de minha segunda série, hoje chamada de terceiro ano do primeiro ciclo, a minha querida e saudosa professora de primário, Tia Fátima, propôs para os seus alunos que eles fizessem uma pequena história, usassem a imaginação e passá-la para um pequeno livreto, sem pleonasmo por favor, pois era pequeno mesmo. E achei interessante relembrá-la e colocá-la aqui no blog, mesmo eu não sabendo na época, ela passa uma boa reflexão.


Na minha história, havia apenas dois personagens, um deles era o folclórico Saci-Pererê e outro era uma criança, o menino Pedro, ainda lembro do nome dele. Eis a pequena história ingênua, um pouco modificada devido ao tempo e um pouco incrementada, mas com sua principal "idéia".


O menino Pedro estava perdido em uma floresta. Andava para lá, andava para cá , não achava uma saída e continuava perdido. Pedro continuva andando, mas depois de um certo tempo ele passou a ouvir alguém lhe chamando:


- Psiu, psiu.
Pedro não queria saber e continuava andando. No entanto, Pedro não aguentou mais e olhou para trás, ficou aliviado, já que viu só as árvores com suas folhas movendo-se. Voltou a andar e voltou a ser chamado:  


- Psiu, psiu.
Pedro olhou para trás novamente, só que desta vez tomou um grande susto, era o Saci-Pererê.


Psiu


O menino não pensou duas vezes, danou a correr com o máximo de adrenalina no sangue cheio de medo do personagem de Monteiro Lobato. Saci, em seu redemoinho, ia atrás de Pedro medroso.


Pedro teve a infelicidade de tropeçar num galho de árvore caído e machucou-se, ficou todo ralado. Saci alcançou o menino e o levou para sua casa. Chegando lá, Saci o ajudou a tratar dos machucados e fez uma pergunta ao menino:


- Por que você correu de mim?


- Fiquei com medo de você. Respondeu Pedro.


- Eu te vi passando e queria lhe chamar para brincar. Retrucou Saci.


Pedro pediu desculpas ao Saci e quando Pedro melhorou foram brincar, como amigos de longa data. E assim terminou a minha história, um pouco modificada, mas como disse, sua centralidade está aí.


Ache a principal idéia e reflita sobre. Uma dica: por quem menos esperamos, somos "amparados".

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