5 de setembro de 2010

Independência ou Morte

O dia 7 de setembro ficou marcado no Brasil e em Portugal, devido à Independência do Brasil que foi proclamada após uma série de acontecimentos que antecederam esse acontecimento. E teve como marca o grito do Príncipe Regente D. Pedro: Independência ou morte!

Este termo pode associar-se à sociedade atual.

Vivemos num país onde há pobreza (vem melhorando, mas ainda não é digno), um sistema público de saúde e educação que todos já sabem como são. Num país onde transborda corrupção, isto vai desde a população aos "politiquinhos". Num país onde é cada macaco no seu galho(não me venha falar de Criança Esperança), problema é meu ou o problema é seu. Numa geração onde a maioria dos adolescentes são fissurados em J. Bieber (nada contra o trabalho dele). Vivemos num país, onde tudo parece que está tudo bem, num conto de fadas, numa geração drogada, literalmente.

E o que que tem a Independência?

Hoje, ninguém se interessa por nada, vive alheio aos acontecimentos e só abre o olho quando é afetado, daí quer lutar, quer correr atrás, quer se juntar à ONGs, quer aparecer na TV, dizendo, não aguento mais. Enquanto estar em casa assistindo aos outros dizerem esta frase, pouco se importa, não se junta  àquele antes de acontecer consigo. Enfim, vivemos num comodismo generalizado, ou seja, nós morreríamos se gritássemos hoje, Independência ou Morte!

Hoje em dia, pode até ocorre, teoricamente, passeatas para tentar conseguir algo, uma "Independência", sempre há aquelas passeatasinhas, mas nada mais que isso, não há uma espécie de "plano extra-passeata". Acabou a passeata e ninguém fala mais nisso, vai cada um para o seu canto e talvez por isso é praticamente impossível conseguir algo desejado, não vão a fundo, pode até haver excessões, mas não vão a fundo.

E você me pergunta, "você Marcelo, faz algo contrário a isso, corre atrás?". Eu respondo que também estou nesse meio, entretanto, tenho uma certa consciência do que se passa e tento sempre fazer a minha parte para com a sociedade, como por exemplo, jogar lixo no lixo, sem demagogias. O fazer a minha parte é diferente do "cada macaco no seu galho", pois como eu disse é para com a sociedade.

Custa nada pensar um pouco mais no próximo, passe a bola para ele, para que ele faça o gol. Dê a sua assistência, faça sua parte, pelo menos de vez em quando, já será um avanço. Tenha um pouco mais de paciência, um pouco mais de tolerância. E o Brasil, Mundo agradecem...

Um comentário:

  1. Concordo em Gênero, Número e Grau. E tem mais,realço a situação do "Criança Esperança". Não nego que eles ajudam, sim, as crianças. Mas convenhamos, vocês acham que eles fariam isso, perderiam tempo na emissão de novelas ou algo que chame o público pra passar Criança Esperança se eles não lucrassem nada?

    Ah, meus caros, vocês estão sendo manipulados pelo capitalismo e nem percebem.

    A Globo, quando vai abater o seu imposto de renda, pode botar que doou 10 milhões para o Criança Esperança, mas e você, que doou 7, 10 ou 15 reais?
    E antes que eu me esqueça, um detalhe, antigamente eram R$ 5 o valor mínimo, agora, são R$ 7, logo, será R$ 10. Pensemos: Se 1 milhão de pessoas, nesse Brasil que possui 185 milhões de habitantes, doarem, já serão R$ 7 milhões.

    É muito dinheiro. E depois, eles doam pra Unesco e abatem no "Leão". O que deveriam pagar ao governo é diminuído, e bastante.

    Sobre as atitudes que o Marcelo toma, concordo. Apesar de não poder fazer muito, porque 1 só não muda o Brasil, podemos começar a nos unir e fazer a diferença. Ou será que teremos que ter mais tragédias para que as pessoas tentem criar consciência?

    Abraços,
    Raphael.

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